Por que este aperto no peito? Este incômodo em meu coração? Continuo me perguntando, mas já sei a resposta: é o medo. Real, impactante. Pois não quero que seja assim. Tenho fé, não vai ser. Agora não. Ainda há muito pra ser vivido, para ser descoberto, para ser entendido. Tudo o que eu fiz, tudo aquilo que eu poderia ter feito. Os arrependimentos, as alegrias. Não é a hora, não mesmo. Não adianta, somos imperfeitos, tememos (mais ainda) o que não conhecemos. Mas existem sentimentos que nos mostram que somos seres humanos, mesmo quando tudo parece mostrar que somos cruéis. E não é o meu caso, não mesmo.
Não há nome para definir. Está lá, apenas, acontece. E, se vale tanto, não precisa ser assim, derradeiro. Acredito mais, espero por algo melhor, sempre. "Outside the sun is shining, it seems like heaven ain't far away." Ponho fé nesta máxima, em que tudo (ou quase) vai ser melhor. E você precisa estar presente. Senão, não vai ter a menor graça. E não se trata de dizer que este é um pedido de desculpas; é apenas um pedido, com muita emoção. Apesar de não ser tudo o que eu queria ser, sou bastante digno para confessar: eu amo, sou intenso.
Os anos passam: e dentro de um olhar, a partir de um sorriso, depois de um gesto belo, após uma confissão, o que vem de um arrependimento, é possível perceber o que somos. E não conseguimos dizer o que é, nem repetir perfeitamente: está lá, nos consome, é mais que sentir.
É viver.
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