sexta-feira, 3 de julho de 2009

Sem culpa

Que culpa tenho se, quando te vejo,
Quero mais que um simples beijo?
Demoro a perceber
Que todo este querer
Me faz acreditar
Que somos terra e mar
Em pleno chão comum.
Não, somos mais que um
Ou outro a flertar:
Somos devotos, errantes,
Fazendo pouco e ao mesmo tempo,
Muito mais que antes.
Até quando esperar?
Quando decidir falar?
O momento chega,
Passamos,
Saímos, nos distraímos,
Com outra coisa nos enganamos.

Estou aqui, sentado,
Esperando você passar.
Só pra continuar
O faz de conta no olhar,
A imaginação,
Fazendo a vida voar
E girar
E nos alegrar.
Sem ser em vão.

Reminiscência (mais um)


Eu descia. Ela subia.
Mudamos nossas direções
E então, encontramos o que era o amor.