O peregrino continua seu caminho, tentando e querendo ao máximo ser correto e sincero, sem ser tolo. Presencia várias manifestações e as respeita. Percebe que é possível deixar de lado a ironia, o desprezo e a irritação, naturais quando são encaradas algumas diferenças, quando o solo parece mais árido e seco. E então os horizontes se abrem mais facilmente e o convívio fica melhor. Mesmo que seja por alguns momentos, os mundos particulares podem, sim, transitarem na mesma órbita.
E, assim, as idiossincrasias ficam latentes, ficando uma simples e tênue, mas não menos bonita e relevante harmonia. Quase utópica, mas visível a olho nu. E expressado por sentimentos agradáveis do tal peregrino e das pessoas ao seu redor. Ficam esquecidos os defeitos e os vícios.
Bonito quando os passos do peregrino não são em vão, quando os sentimentos nos despem dos fardos pesados de dias que já passaram, que já estão longe, deixando apenas o hoje, o amanhã e os artefatos do bem-viver.
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